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sábado, 26 de abril de 2008

"Enquanto eu tiver perguntas e não houver respostas continuarei a escrever."
(A hora da estrela - Clarice Lispector)

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Será que você não percebe o mal que me fez? eu apareci do nada e um dia vou sumir do nada... vc não vai sentir falta de mim, mas por que sentiria? você nunca agiu assim... o mundo vai ser igual, não vai sair do normal, nada vai mudar, voce nem vai notar, até porque NUNCA me notou... Isso me transformou, me mudou! mudou minha forma de pensar, minha forma de agir, minha forma de falar, minha forma de sentir! eu te daria o meu olhar pra q você pudessse ver o que quisesse! eu te daria a minha energia... a minha alegria! somente diga que sim e poderá voar com as minhas asas para onde você quiser! fazer o sol brilhar de novo para que o inverno se vá... será que você não percebe o bem que me fez? Você me deu as ESTRELAS! eu vivi cada segundo de minha vida por cada suspiro teu... eu senti meu coração bater mais forte a cada palavra sua... até que em um passe de mágica tudo desapareceu... meu mundo se perdeu e o meu céu escureceu! eu jah entendi que você não sabe AMAR! eu jé percebi que eu só sei ERRAR! Mas até quando isso vai continuaar? eu sei que você não da a minima, e não queira voltar, porque eu posso não gostar! Apenas faça com que tudo aconteça e eu farei tudo valer a pena! mas eu vou viver sempre no meu mundo de fantasias! onde só existe a utopia: onde o coração é mais sábio que a razão e o amor nunca vai perder sua magiia! mas cade? Cade essa magia da qual tanto falamos? Será que você levou contigo para o seu mundo de HIPOCRISIAS? me devolva! e devolva-me junto com a magia o meu coração e a minha alegria! mas por que tudo teve que ser assim? Agora eu estou aqui... longe de você e você longe de mim.

domingo, 20 de abril de 2008

O peso do mundo

Ela que se julgava suficientemente capaz de passar por cima de tudo, acordou um dia com o mundo desabando sobre si. Tentou se levantar, se debateu, e cada movimento foi em vão... quanto mais lutava, mais sentia aquele peso sobre seu corpo. A angústia crescia a cada segundo, um frio mórbido tomava conta do seu corpo e da sua alma e a sensação de fraqueza e derrota causavam-lhe um sentimento de ódio por si própria. Naquele momento o seu castelo encantado era desmoronado e tudo aquilo que havia sido construído por ela fora perdido como num passe de mágica, aquela mágica que um dia ela acreditou e agora se perdia pelo ar como cinzas de um corpo que já não vivia. Tristeza, arrependimento, decepção, medo... tudo se envolvia numa mística contrariedade em relação àquilo que um dia ela chamou de sonho e esperança. Ela apenas sentia desprezo pelo mundo, sentia nojo de respirar o mesmo ar que as outras pessoas respiravam, não tinha vontade de nada, não queria ao menos viver. Nada mais tinha sentido e ela se perdia naquele universo sombrio que criou para se esconder da repugnância que sentia do mundo. Ela sabia muito bem que não podia mudar o mundo, e nem o queria. Sabia também que não era o mundo todo que a queria, e embora o tivesse aceitado sempre como foi, no exato momento em que se deu conta da hipocrisia em que vivia, algo lhe fez ver que apenas aceitar as coisas como eram, não seria suficiente. Não lhe bastava viver no mesmo mundo que a maioria, era necessário ter um motivo que realmente a motivasse a seguir em frente, motivo esse que ela nunca encontrara. Motivo esse que talvez só existisse na imaginação das pessoas que não a compreendiam e não a aceitavam. E presa em sua cama, com todo o peso do mundo que caíra sobre si, ela buscava nas paredes brancas e frias do seu quarto encontrar uma razão para se levantar e sair daquela prisão que a envolvia de angústia e ilusão. Ela queria enxergar além daquilo que simplesmente via, queria sair do precipício em que se encontrava, ela queria apenas ser feliz do seu jeito e esquecer que o mundo a sua volta existia!

Mergulhada em solidão; Afogada em lágrimas; Perdida em meu vazio, eu grito e ninguém me escuta. Nem meus ouvidos! Somente quem me escuta é o meu coração, que chora comigo. Eu gostaria muito de não querer ver além do que os meus olhos enxergam. Mas não; Eu procuro sempre mais do que encontro... Eu quero sempre mais do que eu tenho... Além do que os meus olhos não veem, eu enxergo a minha alma que corre entre pensamentos obscuros, por um corredor sem saída e me leva contigo, onde eu não queria estar. Dentro desse corredor, a escuridão é somente eco do meu coração. Frio, escuro, sozinho... Eu corro para chegar ao fim, eu corro o máximo que eu posso, eu do o máximo de mim para que eu chegue ao fim ainda com vida. Mas minhas forças não existem mais. São somente pó de uma esperança morta! Então eu caio. Ao meu redor, somente espelhos que refletem uma vida. Um pesadelo e não há como acordar! Não ha o que fazer! Não adianta gritar, não adianta fexar os olhos e não pensar. Presa dentro dessa dor, ninguém pode me ajudar; Presa nesse corredor, não há como me salvar! Presa dentro dessa dor, estou desistindo de tentar...

sábado, 19 de abril de 2008

As vezes me sinto tão sozinha...é simples assim, vem do nada essa sensação, e me toma por completo. A ideia de vazio e nada agora depois de algum tempo começa a me assustar, achei que isso era um 'estado de espirito' e logo passaria, mas não, essa sensação continua aqui dentro de mim e agora esse tão aguardado nada é solidão, meus sonhos são apenas sonhos e não mais metas, as estrelas que eu via a mais no ceu não brilham com tanta intensidade, por onde anda a minha liberdade (?) Estou presa a esse nada, a essa solidão eu não era assim... eu sempre preferi o gosto dos venenos os mais lentos(!) As bebidas mais fortes (!) Dos cafes mais amargos(!) E os delirios mais loucos. Esse nada não sou eu, ele sequer pode me pertencer...



Me arrisquei para não te perder, abri meus braços pra me entregar; Eu não fiz nada pra esse amor nascer mas faço tudo pra não se acabar...

segunda-feira, 14 de abril de 2008

E agora sinto tudo que sempre desejei...o nada, a inexpressividade passou a ser tudo que tenho, e tudo que sou, mal algum me faz, alegria alguma me da, mas de que reclamar?! Quem não sofre não se alegra!
O escrever nesse momento se faz necessério, e eu escrevo...mesmo não tendo o que dizer, mesmo o nada sendo tudo e tudo sendo nada eu escrevo, desabafar o nada me atrai, mesmo não conseguindo descreve-lo.

quarta-feira, 9 de abril de 2008

''Escrevo por não ter nada a fazer no mundo: sobrei e não há lugar para mim na terra dos homens. Escrevo porque sou um desesperado e estou cansado, não suporto mais a rotina de me ser e se não fosse a sempre novidade que é escrever, eu morreria simbolicamente todos os dias. Mas preparado estou para sair discretamente pela porta dos fundos. Experimentei quase tudo, inclusive a paixão e o seu desespero. E agora só quereria ter o que eu tivesse sido e não fui."
(Clarice Lispector)

sábado, 5 de abril de 2008

Estou cansada, cansada de decepcionar pessoas que não tem nada com isso, cansada de pensar em coisas que realmente não se deve pensar, cansada de saber que defeitos todos temos, e que isso tem que ser respeitado...mais eu também faço parte desse todos, mais ninguém vê meus defeito a olho nu, e quando eu os mostro sou a ‘errada’ as pessoas se assustam...meus defeitos não são tão piores que os teus, então porque você pode tê-los e eu não? Eu não gosto de falar dos meus defeitos nem das minhas qualidades, e não vejo mal nenhum nisso...quem fala de seus defeitos não sabe de suas qualidades, e quem sabe de suas qualidades é orgulhoso de mais...por isso não falo de mim, deixo que você pense o que bem quiser, afinal você vai pensar o que quiser eu falando de mim ou não, eu te polpo de ouvir o que eu penso sobre mim mesma, mesmo porque o pouco que eu sei sobre mim mesma diria que não e nada interessante...

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Um dia eu vo jogar tudo pro alto, por simplismente não aguentar mais respirar o mesmo ar que algumas pessoas respiram! Porque me dá nojo respirar esse mundo! Me dá nojo tanto cinismo, tanta falta de amor. Ao mesmo tempo que nada disso me surpreende, eu fico horrorizada em saber que é 'comum'! Eu não quero ver, mas eu sou obrigada! Obrigada a ver e viver. Pois logo a mim, tão cheia de garras e sonhos... Sonhos que vão caindo por terra para que outros possam viver! O real, eu sempre atinjo através dos sonhos! Mas eles cairam junto com a minha realidade. Perdi alguma coisa que me era essencial, o que é, eu não sei; e voltei a ser a pessoa que eu nunca fui; E a ausencia inutil do desconhecido me assusta! Por que esse mal estar? Desconfortável. Não sei o que é que há. Mas alguma coisa está errada e dá mal estar! Sou inquieta, incontrolavel, mascarada e desesperançada, embora amor dentro de mim eu tenha. Corro perigo como toda pessoa que vive! Mas eu sei que vou ter paz um dia, que vou experimentar o delicado da vida. Por que eu não vou desistir assim, sem mais nem menos! Mas posso jogar tudo pro alto e começar do zero como se não precisasse de nada! E quando isso acontecer, nada mais fará sentido!