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domingo, 14 de setembro de 2008

E nós estamos morrendo dia após dia. Nossa mente está enfraquecendo e nossa alma procura um modo de encontrar forças. é difícil ter que sobreviver em meio a hipocrisia exposta. O coração, pouco a pouco se desvalece, é como um vidro que se quebra ao cair. O amor já não se faz presente como antes; ele está desgastado. E respirar se torna obrigação, não queremos mas precisamos. Nos vemos cada vez mais distantes do que um dia chamamos de sonhos. Agora eles parecem quase inalcançaveis. Tão inalcançaveis quanto as estrelas que um dia pensamos que poderiamos tocar; e a ausência da esperança já parece não fazer muito sentindo. O que será que nos acontece? Será que foi todo o sofrimento que sentimos em um domingo qualquer, ou será que estamos vivendo procurando pedacinhos de sonhos, para montar nosso tão esperado castelo? estamos cansados de planos, cansados de sorrisos falsos e sem fundamentos, agora eu só quero poder ver o grande buraco que existe dentro de cada um; mal conseguimos respirar, só conseguimos sentir essa dor, de perder sonhos, e perder de vista o amor.
(Débora Mabelini e André Souza)

Rostos de papéis desfilando pelas ruas. você esconde o seu para que o mundo nunca o descubra. E cai a chuva, derrete o papel e a ira da natureza tira seu disfarce e mostra tua face. Tua verdadeira face. São mascaras moldadas conforme as mentiras inventadas. Mascaras esculpidas conforme as verdades escondidas. Mas te falta coragem, te sobra medo, medo de ti mesmo, de descobrir que é algo q não gostaria de ser, medo que todos descubram a sua fraude, medo de descobrir a sua verdade. Mas você está totalmente dominado, dominado por aquilo que parece ser e não é. Basta tirar as mascaras para ver a realidade. E você se depara com a realidade nua e fria. São rostos escondidos por pinturas; apenas um projeto que esconde uma alma podre. Um projeto podre que esconde uma alma pobre, que tem medo de uma verdade pobre. E tudo se define em máscaras mau-feitas, e que cedo ou tarde encontram a tempestade, a ira da natureza que tira seu disfarce e mostra tua face. Tua verdadeira face. [Débora e Sabrina]

terça-feira, 9 de setembro de 2008

A substituição de valores, a rapidez com que tudo que vai, volta, a necessidade de se ter um culpado que não seja EU. A necessidade de humilhar pessoas pra se sentir melhor. A realidade inventada de cada pessoa. A hipocrita idéia de ser o dono da verdade, a intolerancia as falhas humanas, a busca incessante pela perfeição, o desrespeito a vida, a ausencia de ser.
A igualdade imposta, onde o eu não importa, você não é você, você é o que desejam que você seja, mais um a ser moldado de acordo com essa sociedade intolerante e incompreensiva, onde vontades próprias não são as suas...nada mais é próprio, a individualidade não existe mais!
Superficialidade, ninguém sabe mais quem é, sobrevivem de aparencia, desenhando mascaras conforme a circunstancia e a necessidade, pessoas de mil faces, onde a verdadeira se perdeu e nunca mais poderá ser encontrada, mais um eu perdido!
E tudo isso se concretiza em nada, um eu vazio, pessoas vazias, que só sabem declarar: ... (Silencio) alienação, e burrice cronica, são as doenças sem vacina, sem tratamento, sem cura. Falescia, Fim de um Tudo que se transformou em nada por escolha própria.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

O meu castelo desmoronou. O conto-de-fadas acabou. Começou como todos os outros. Uma história normal, com principe, princesa, fadas, bruxas... Difícil mesmo é quando você se da conta de que a única bruxa da história é você. Você fazendo concorrencia a você mesma. E não ha como fugir da verdade; muito menos como fugir das mentiras... Elas te iludem, e nesse mundo perfeito e utópico, a verdade incomoda. A vida segue difícil, portanto, você tem que continuar seguindo. Não ha o que ser feito. E você percebe que nesse mar de ilusões, você está e sempre esteve sozinha. Você tem a você, nada mais que a você. Mas do que adianta me ter, se eu não quero viver? Não aqui, viver aqui eu realmente não sei mais como. Estou presa em minha torre, e ninguém pra me salvar. Ninguém pra me tirar daqui. Minha verdade me mantem presa e a minha bruxa interior é tão cruel quanto a minha dor. O amor que movia barreiras, se transformou em cinzas. As fadas já não existem mais. Meus desejos já não são mais concedidos. A magia se perdeu. O princípe virou um sapo. Ou talvez, eu nunca tenha sido sua princesa.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Vou para o mundo mais mágico junto com a Débora. Não sei como partir, não sei como conseguir; mas é preciso tentar. Não sei quando vou chegar, não sei se vou voltar. Vamos fugir daqui. Um lugar onde você não pode ir. Desculpe. Espero não fazer falta, espero ser invisível. Atitude é preciso, consequencia, irreversível. Um lugar onde você não pode ir. Desculpe. Você perdeu suas asas. Voar é preciso. A você, impossível. [Debora]

(...) Vou para o mundo mais mágico com a Sabrina. Não sei como partir, não sei como conseguir; mas é preciso tentar. Não sei quando vou chegar, não sei se vou voltar. Vamos fugir daqui. Um lugar onde você não pode ir. Desculpe. Espero não fazer falta, espero ser invisível. Atitude é preciso, consequencia, irreversível. Um lugar onde você não pode ir. Desculpe. Você perdeu suas asas. Voar é preciso. A você, impossível.